USD Compra R$ 5,0651 Venda R$ 5,6070
EUR Compra R$ 5,8898 Venda R$ 6,5451
GBP Compra R$ 6,8158 Venda R$ 7,6135
ARS Compra R$ 0,0018 Venda R$ 0,0060
MXN Compra R$ 0,2627 Venda R$ 0,3648
CLP Compra R$ 0,0046 Venda R$ 0,0072
UYU Compra R$ 0,0946 Venda R$ 0,1690
COP Compra R$ 0,0010 Venda R$ 0,0019
PEN Compra R$ 1,1941 Venda R$ 1,8787
CHF Compra R$ 5,9592 Venda R$ 7,2420
CNY Compra R$ 0,0000 Venda R$ 0,9079
JPY Compra R$ 0,0282 Venda R$ 0,0405
ZAR Compra R$ 0,2186 Venda R$ 0,3903
AUD Compra R$ 2,9850 Venda R$ 3,7841
CAD Compra R$ 3,2730 Venda R$ 4,1462
NZD Compra R$ 2,6331 Venda R$ 3,3416
AED Compra R$ 1,1810 Venda R$ 1,7071
Nesta quarta-feira (6), o mercado financeiro brasileiro foi fortemente impactado pela entrada em vigor do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida foi determinada pelo presidente norte-americano Donald Trump e passou a valer oficialmente hoje, ainda sem avanços nas negociações diplomáticas entre os dois países. Em meio ao cenário tenso, o dólar operava em queda de 0,78%, cotado a R$ 5,4631 por volta das 15h, tendo atingido a mínima do dia em R$ 5,4608. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, registrava alta de 1,28%, aos 134.858 pontos.
O tarifaço foi anunciado pela Casa Branca como uma resposta a supostas ações do governo brasileiro que, segundo os EUA, representariam uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional, à política externa e à economia americana. A decisão ocorre em meio ao enfraquecimento das relações diplomáticas entre os dois países, agravadas recentemente por fatores políticos internos no Brasil. Um dos pontos de tensão é a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após descumprimento de medidas cautelares — como a proibição de uso das redes sociais, inclusive por terceiros. A detenção foi recebida com preocupação no cenário internacional, especialmente devido à proximidade política entre Bolsonaro e Donald Trump. O ex-presidente americano chegou a classificar o julgamento de Bolsonaro como uma “caça às bruxas”, e esse posicionamento pode ter influenciado na decisão de Trump de endurecer medidas comerciais contra o Brasil.
Em resposta, o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou que o Brasil entre com uma consulta formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar o tarifaço. O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a medida foi aprovada e agora aguarda a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre como e quando será feita. A consulta à OMC representa o primeiro passo dentro do processo de resolução de disputas comerciais. Caso não haja acordo durante essa fase inicial, o Brasil poderá solicitar a abertura de um painel de arbitragem no âmbito da organização.
Além das tensões comerciais e políticas, o mercado também monitorava dados da agenda econômica. Um dos principais indicadores esperados para o dia era a divulgação da balança comercial brasileira referente ao mês de julho. A expectativa é que o resultado apresente superávit de aproximadamente R$ 6 bilhões, ou seja, que o país tenha exportado mais do que importado no período. Contudo, os analistas já observam com atenção os possíveis impactos do tarifaço sobre as exportações brasileiras, especialmente para o mercado norte-americano, que é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
Também seguem no radar dos investidores os balanços corporativos das empresas brasileiras e internacionais, bem como discursos de membros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. Os agentes econômicos estão atentos às sinalizações do Fed sobre o futuro da política de juros americana, uma vez que qualquer mudança pode impactar os fluxos de capital para países emergentes, como o Brasil.
Portanto, a quarta-feira foi marcada por uma confluência de fatores: tensões políticas internas com potencial repercussão externa, impactos diretos nas relações comerciais com os EUA, reações do mercado financeiro e a expectativa por dados econômicos cruciais para o desempenho do país no curto prazo. A combinação desses elementos reforça a incerteza do cenário atual e mantém investidores em alerta quanto aos desdobramentos das relações entre Brasília e Washington nos próximos dias.
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